A morte.

Ontem pela manhã faleceu um grande amigo da minha família, que primeiro foi um grande amigo do meu pai, O Pastor Antônio Leite. Prá mim ele foi alguém com quem eu pude contar quando eu mais precisei. Foi Pastor, pai e amigo. Apoiou a mim e a minha família quando o meu querido pai faleceu, e eu pude ver o quanto ele amava o meu pai. Ele o tinha como um filho. Todas as vezes que eu ouvi o Pastor Antônio fazer menção ao meu pai, ele o fez de maneira carinhosa e verdadeira.
Eu me lembro que, quando criança, eu não entendia o jeito dele, sempre muito expansivo, de falar o que queria e da maneira mais desastrosa possível. Mas a graça de Deus nos faz enxergar o verdadeiro valor de cada indíviduo. E eu consegui enxergar neste homem algo muito especial: a sua imensa capacidade de perdoar, de retroceder quando cometia um erro ou injustiça, de pedir perdão. Isto é tão raro e tão nobre! Gostaria de fazer-lhe esta singela e última homenagem aqui. Que bom será se todos os que conheceram o Pastor Antônio e que conviveram com ele puderem guardar na lembrança a alegria de viver que ele exalava. Que bom que a morte não é o fim! Muito em breve nos encontraremos de novo, na nossa casa celestial.